Muitas vezes me pergunto o que estou fazendo aqui... Num amontoado de gente que sei que não é para mim. Talvez eu que seja insegura ou as pessoas que são difíceis demais para conquistar. Me pergunto muitas vezes como recomeçar.
A conversa reverbera agitada e animada. Deslocada, recolho-me e observo minha jornada. A névoa seguida da escuridão, o caminho rabiscado de dentro do vagão.
Muitas vezes me pergunto o que estou fazendo aqui... Num amontoado de gente que sei que não é para mim. Talvez eu que fale demais! Decido me calar e ficar em paz.
O bate-papo sessa quando chega a estação. Deslocada, me despeço com um riso e com a mão: Tchauzinhooooo... Pessoas que um dia não voltarão.
Muitas vezes me pergunto o que estou fazendo aqui... Num amontoado de gente que sei que não é para mim. Talvez seja porque não gosto de estranhos. Recomponho-me, mas continuo pensando.
Quando chego a meu destino despeço-me de quem tenho que me despedir. Me vejo sozinha, pronta para chegar ao meu fim. O All Star está em frangalhos, assim como o meu coração... Que sempre lota com pessoas que um dia não voltarão.
Tchauzinho... Amigos temporários.
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