[PRIMEIRAS IMPRESSÕES] Lacrymosa - Juliana Daglio

SINOPSE:

O nome dela não é Valery Green. Também não nasceu no Kansas, e sua família toda não morreu num acidente de carro onde ela foi a única sobrevivente. Nascida num mundo de trevas e segredos apocalípticos, a garota feita de mentiras luta dia após dia para ter uma vida longe de sua verdadeira identidade e de seu dom misterioso, o qual ela julga como uma maldição. Por cinco anos, ela conseguiu. Escondida na pacata Darkville, tornou-se uma respeitada Detetive, conhecida por sua frieza e eficácia no trabalho. Seu companheiro Axel parece ter orgulho de trabalharem juntos, até ficar frente a frente ao que encontraram na busca daquela noite - um demônio dentro de uma garotinha. Para ajudar a pequena Anastacia, Valery terá que colocar em risco o trabalho na polícia e seu relacionamento com Axel, recorrendo à ajuda do Padre Henry Chastain, um velho conhecido. Desenterrando um passado cheio de exorcismos, perseguições e batalhas contra demônios, esse reencontro não promete ser feito de abraços e boas-vindas. Chas, como ela o chama, é conhecido como o maior Exorcista vivo - a Espada de Sal do Vaticano, e é sua única esperança de lutar contra o novo inimigo, mas também representa o ponto fraco de si mesma e o acesso a um passado doloroso que pode despertar seus próprios demônios interiores. 

Lacrymosa é uma obra de fantasia dark escrito pela brasileira Juliana Daglio, autora das séries O Lago Negro e Uma Canção Para a Libélula. Ressaltando que esta é a nossa [Primeiras impressões] e ter a Ju como primeira escritora neste "quadro" me deixa muuuuuito feliz! (Ouço falarem muitíssimo bem dela) =D

Neste livro acompanharemos a trajetória não muito feliz da vida de Valery, uma mulher cheia de segredos e tormentos. Juliana Daglio disponibilizou os quatro primeiros capítulos da obra, e para apenas quatro capítulos, digo que esta trama PRO-ME-TE.

Primeiro, pela escrita. Juliana escreve de forma apaixonante, de modo que envolve o leitor em meio a suas locuções e jeito de contar história. Suas palavras amplas estão recheadas de um texto muito bem desenvolvido, misterioso, e rico em quesito diálogos.

Segundo, pela história em si. É a primeira vez que tenho contato (no mundo literário) com o gênero terror, e pela sinopse e o degustar das primeiras páginas deste livro, confesso com toda minha sinceridade o quanto estou com as expectativas lá no universo. (Sério!) É uma coisa que não consigo explicar... Desde a primeira vez que vi Lacrymosa me interessei. Talvez por conter a essência do terceiro fato a seguir:

Personagens. (e que personagens!) Sabe quando você se apaixona por alguém que não existe só por ele ser especial e ter um jeito que te cativa logo de cara? Então... Digo que neste livro você encontrará muito desses personagens. A Valery é incrível! Seu jeito frio, sério, superior, e muitas vezes sarcástico é de apaixonar. E o Padre Henry? Mal o conheço e já peguei grande amor por ele (não me perguntem o por quê)!

Caso você seja um leitor apaixonado pelo dark, com um toque leve de romance, contendo o sobrenatural e drama psicológico, aguarde por Lacrymosa. Pois além de ser um livro que promete arrastar o leitor para o seu interior, foi escrito pela autora mais tocante que conheço... Juliana Daglio.

O início desta aventura considerei leve e atraente, um ótimo começo para as trevas que nos aguarda futuramente. Estou cruzando os dedos para a chegada de Lacrymosa (e eu ficaria ainda mais feliz se a capa fosse a mesma, haha, Eu a A-DO-RO!).

#EuApoioLacrymosaNaDarkside
;D

Juliana Daglio. Vinte e poucos anos, Psicóloga Clínica, apaixonada por Psicanálise, viciada em Livros e amante do Rock Britânico. Desde criança foi vidrada em faz de conta e inventava inúmeros personagens para conversar. Assistia a filmes sobre vampiros já aos seis anos, mesmo que tivesse que se esconder atrás do sofá. Na adolescência, dizia que iria ser uma Libélula. Hoje em dia se diz uma adulta confusa, que ainda adora vampiros, não ganhou asas de libélula, mas escreveu um livro sobre elas, transformando seus personagens inventados em pessoas reais, embora sejam feitas de tinta e papel.